domingo, 19 de maio de 2019

90 ANOS, 1 VIDA... - ESTUDO E LAZER - Postagem 3 de 3


Continuação de ESTUDO E LAZER  2/3
Contendo referências sobre:
Vontade de aprender; Paciência; Tiro de Guerra; Contabilidade; IBEU e visita do Embaixador; Voando sozinho; Símbolo; Valor de um irmão; Estudo na Holanda; Escola de comércio, ética e dignidade; Trabalho, confiança e amizade; Administrador; Governador de Rotary; Instrutor de Governadores.
                
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Estudos, Natureza e Paciência

Conforme mencionei na postagem anterior (2/3), em 1946 fui estudar nos Estados Unidos, onde cheguei com 18 anos de idade e uma imensurável vontade de aprender e de corresponder à confiança de meu pai.

Ele custeou um curso de mecânica e marketing no Instituto de Tecnologia da General Motors e um estágio na fábrica de motores Diesel da GM. O 1º foi em Flint e o 2º em Detroit, no Estado de Michigan.

Apesar dos estudos - que levei muito a sério - assim como do desenvolvimento e da modernidade que me   despertaram grande interesse e admiração, não perdi oportunidades de apreciar belezas naturais do fabuloso país, a exemplo da Cachoeira de Niagara (foto abaixo - à noite).    

O lindo espetáculo e o barulho das águas caindo em torrentes me fizeram pensar na grandiosidade de Deus.

Abro um parêntese: No final de 2017, enquanto escrevo sobre meus bem vividos 90 anos, as 7 décadas transcorridas desde aquela época me levam a fazer a seguinte reflexão:

- Nos meses que, em 1946, antecederam a viagem acima relatada, meus pensamentos e sonhos eram limitados à imaginação de um jovem, que obviamente era incapaz de visualizar o desconhecido. Assim, fui aprendendo a esperar com paciência o que haveria de acontecer em minha trajetória e a tirar bom proveito do que ia acontecendo.  Aprendi também a pedir a proteção de Deus para o que viria e a Lhe agradecer pelo que veio. Assim prossegui, dos 18 aos 52 anos (1946/1980).

- Na metade das referidas 7 décadas (em 1980) fui alvo de outra grande bênção de Deus. Tão grande que, se fosse possível compará-la às recebidas anteriormente, para mim a soma delas não seria maior do que um floco de neve descendo sobre Chicago ou uma gota de chuva caindo em Parnaíba.

- A mencionada bênção está descrita no capítulo “Aconteceu comigo” no livro “Compartilhando Riquezas de Vida”, publicado em 2014. Quem tiver interesse em lê-lo, poderá receber uma separata que enviarei a quem a solicitar pelo meu endereço de e-mail: jkc.nunes@gmaiI.com

- No dia 12.10.2017 transcorreu o 37º aniversário do referido fato e, em regozijo, postei neste blog, naquela data, o capítulo “Vida terrena e vida eterna”. Quem desejar lê-lo, poderá acessar a Internet no seguinte endereço: www.riquezasdevidaweb.blogspot.com
Fecho o parêntese.

“Tiro de Guerra”   -   Parnaíba - 1948

Ao atingir a idade de 18 anos fui compulsoriamente alistado no Exército, para me tornar um Reservista, como Soldado, após cumprir um ano de treinamento. Só fui incorporado, porém, aos 20 anos, por motivo justificado:  estudo no Exterior. Todos os dias, menos aos Domingos, às 5:30 eu e todos os 272 “Atiradores” respondíamos chamada. O treinamento durava uma hora, exceto nos dias de tiro real, quando íamos para um local distante, onde um morro de areia recebia as balas.

Os Instrutores eram seis Sargentos do Exército (10ª Região Militar - Fortaleza). O chefe era o Sargento Carvalho.  Após cumprir um ano de exercícios, no final passei a ser Soldado “Reservista de 2ª Categoria”, como atesta o certificado (reduzido) ao lado, de 20.12.1948.
                                                 143 

As fotos acima são apenas parte da foto do grupo de 272 Atiradores da Turma de 1948 do “Tiro de Guerra” nº 200, cujo diretor era o Prefeito Alberto Silva, em convênio com o Exército. Eu era o nº 143. Minha foto é a 7ª da fila do meio.

Abro um parêntese: Como era distante o local onde se praticava tiro real e era difícil o acesso (em estrada de terra) até o “stand”, ofereci ao Sargento o jipe da firma Celso Nunes para transportar os fuzis e as balas. Ele aceitou e todos aplaudiram, pois seriam aliviados do peso durante a marcha. Eu (foto) era o motorista do Sargento. É pena que a foto seja em preto e branco, pois a farda era verde e o jipe era amarelo...       Fecho o parêntese.

Os fuzis em que aprendemos a atirar e a desmontar/montar eram  “Mauser 1908” - iguais aos utilizados pelo Exército Alemão na 1ª Guerra Mundial  Com eles os alunos do “Tiro de Guerra” marchavam nos desfiles de 7 de Setembro e outros, sendo aplaudidos pelo público. Eu sempre apreciei a pequena e única “tropa do Exército” sediada em minha terra. Tive orgulho de participar dela.  

Curso de Contabilidade

           Em Dezembro de 1953 recebi o diploma de Técnico em Contabilidade, da Escola Técnica de Comércio da União Caixeiral, em Parnaíba, após um curso de três anos - realizado à noite. A idade me ajudava a manter a disposição de enfrentar um banco escolar após uma manhã e uma tarde de intenso trabalho...
 As fotos são do prédio da “Caixeiral” em cujo 1º andar funcionava sua escola, mas foram tiradas após a recente reforma com que o mesmo foi valorizado.
                                                          
Instituto Brasil-Estados Unidos

            Exemplo de como Deus capacita a mente humana a pensar, planejar e realizar – é a fundação do IBEU de Parnaíba, em 1957. Tudo começou com uma visita do Frei Hermano (“capuchinho” que servia no Convento local), com quem eu mantinha uma saudável amizade. De nossa conversa surgiu o sonho de dar aos jovens parnaibanos a chance de aprenderem inglês com a qualidade e as facilidades oferecidas pelo IBEU - em Fortaleza e outras cidades brasileiras.
           
Convidei o Marc Jacob, o Vicente Correia e outros amigos para trocarmos ideias com o Frei Hermano e ajudá-lo a transformar o sonho em realidade. Em diversas reuniões subsequentes foi aprovado o plano de ser feita pessoalmente pelo Frei uma consulta ao Secretário do IBEU de Fortaleza, se ele consideraria a hipótese de morar em Parnaíba para administrar a futura escola e ser seu único professor. O Dr. Raimundo Frota Viana simpatizou com a ideia e apresentou suas condições de remuneração, etc., exigindo um avalista por um prazo razoável, para o caso da escola não ser sustentável e ter de fechar. O Frei conseguiu o aval do Bispo de Parnaíba (que nunca se tornou necessário). 

Para viabilizar o projeto, todos concordaram com meu plano de obtenção de recursos: pedir a alguns empresários para eles oferecerem bolsas de estudo de inglês a seus funcionários - em quantidade a critério de cada empresa - pagando o custo das mesmas à escola independentemente de serem elas aproveitadas ou não. No momento oportuno obtivemos o valor suficiente, pois todos aplaudiram a ideia; as bolsas foram aproveitadas e não faltaram alunos. Eles se tornaram propagandistas da nova escola e de seu excelente professor.

Um grande obstáculo, porém, surgiu quando o Cônsul Americano de Belém foi visitar o pequeno grupo de idealistas parnaibanos: o apoio do Governo Americano - indispensável - tinha suas exigências, inclusive que o Presidente do IBEU não poderia ser religioso nem político. Ele poderia admitir que o Frei Hermano viesse a ser “Presidente Honorário”, mas sem qualquer influência na administração. Sugeri alguns nomes para ser o Presidente (de fato e de direito) a fim de não vermos o sonho desmoronar depois de tantas vitórias.

Ninguém aceitou e todos me pediram para aceitar a incumbência. Foi assim que passei a ser Presidente do IBEU de minha querida Parnaíba. Esteve lá, pouco tempo depois, o Adido Cultural junto à Embaixada Americana no Brasil, que elogiou o que viu e manifestou sua disposição de colaborar. Aproveitei para fazer um convite por intermédio dele - que balançou antes de aceitar a missão.  

Eu queria que o próprio Embaixador nos visitasse, em data da sua conveniência. Meu propósito era convidar pessoas representativas da sociedade de Parnaíba para (na sede do IBEU, alugada) recepcionar o ilustre visitante, a fim de prestigiar o novo Instituto e promover laços culturais com os americanos.  

Surpreendentemente o ilustre diplomata aceitou meu convite e marcou uma data para vir com a esposa e auxiliares. Avisaram-nos que, antes da recepção, ele ofereceria um jantar ao  Prefeito, ao Presidente do IBEU e esposas (Alberto Silva e Florisa, eu e Carminha). Na foto (de 15.1.1958 em Parnaíba) o Frei Hermano e eu recepcionando o Embaixador americano no Brasil  -  Ellis O. Briggs.    

Como em 1959 mudei de residência, com a Carminha e nossos filhos, para Fortaleza, não pude acompanhar a história do Instituto que ajudei a fundar.                                                                   
Curso de Piloto – 1977 – Aero Club do Ceará

Na postagem 2/3 informei o motivo que me impediu de ser brevetado  em Parnaíba em 1945. O tempo passou e numerosas vezes voei, mas como passageiro de dezenas de aviões diferentes. Em alguns aviões executivos tive  oportunidades de ser “co-piloto”  - por gentileza dos comandantes.

Em 1961 pilotei muitas horas um Piper PA-22 que comprei no Rio e no qual viajei até Fortaleza, com meu irmão Fred. Em 1965 - viajando de Miami a Fortaleza com o Cte. Lemos e esposa, e a Carminha - deliciei a sensação de pilotar (algum tempo) um bimotor (Cessna 310) sobre o mar.

Em 1977 surgiu a ocasião propícia para eu novamente tentar obter o brevet de Piloto Privado. Tive um excelente instrutor (Galba - ao meu lado na foto abaixo) e a alegria de voar sozinho - pilotando o “Uirapuru” PP-KBK (fotos).

Muitas vezes Deus me proporcionou o grande prazer de decolar da pista do Aero Club do Ceará para, sozinho, completar o treinamento adequado e pousar em seguida. Não cheguei, porém, a completar o curso, por causa de catarata num olho. Tive de interrompê-lo. Guardo,  porém,  a lembrança dos agradáveis momentos em que, voando só, eu me sentia como se tivesse asas para livremente desfrutar do espaço...!

É imensurável a bênção de Deus representada pelos recursos naturais com que Ele habilita os homens a usufruir da maravilhosa navegação aérea.

Símbolo de lazer, trabalho, alegrias e saudades

             
Quando eu e Carminha começamos a namorar (1945), elegemos o Pão de Açúcar como símbolo de nosso relacionamento, dada a sua firmeza. Em 1949, quando noivos, visitamos o imponente rochedo, com uma tia dela. Em 1990 (foto) voltamos lá para apreciar a beleza que ele oferece aos seus visitantes. Inúmeras vezes passei ao lado dele a bordo de aviões, sozinho ou com ela. Também o vimos de bordo de navios entrando ou saindo da linda Baía da Guanabara.

Até de helicóptero passei uma vez ao seu lado, tendo o piloto atendido o meu pedido de passar o mais perto que a segurança permitisse. Além dessas ocasiões, muitas foram as vezes que o contemplamos enquanto passeávamos.

A foto abaixo foi tirada por mim voando num “Bandeirante”, de São José dos Campos ao Rio (em 1990) numa das muitas vezes em que, a trabalho, visitei a Embraer quando a Clark Nunes revendia aviões por ela produzidos.

Eu e Carminha somos muito agradecidos a Deus por nos haver concedido um feliz casamento “firme como o Pão de Açúcar”. Se formos vivos em 29 de Outubro de 2019, poderemos comemorar 70 anos de casados.

A vida ensina o valor de um irmão

Por vários motivos o Rio de Janeiro sempre se constituiu um agradável local de lazer para mim, inclusive quando eu viajava só, em viagens de negócios. Uma das principais razões era que lá residia o Fred. Depois de sua morte, em 1994, eu não sentia mais alegria quando chegava lá; sentia tristeza. Nessas horas eu percebia quanto ele significava para mim; e eu deixava passar em minha mente um filme de gratas recordações de várias épocas.  Eu sabia que ele, como aviador - na guerra e na paz - havia apreciado centenas de vezes aqueles cenários, e isso aumentava minha saudade do queridíssimo e admirável irmão que me considerava seu melhor amigo...!
A foto ao lado (eu e ele no Museu de Aeronáutica em momento de lazer) mostra o poderoso instrumento de trabalho em que ele serviu ao Brasil no tempo da guerra, como comandante de Catalina.(bombardeiro de patrulha e  combate a submarinos).
Como irmão mais velho, o Fred sempre demonstrava prazer em me proporcionar prazer. Espero que o exemplo possa ensinar alguns leitores a valorizarem  seus entes queridos e a não desperdiçarem as oportunidades que a vida lhes oferecer.

Programa cultural na Europa - 1985

           
Em 1985 tive o prazer e a honra de participar, na Europa, de um valiosíssimo programa cultural do Rotary - Intercâmbio de Grupos de Estudos - na condição de líder da equipe de seis brasileiros (do Ceará, Piauí e Maranhão) que visitou a Holanda durante um mês.

Na parte Rotary – adiante - conto detalhes sobre a extraordinária ocorrência, que se tornou um importante marco em minha vida. Na foto ao lado estou conversando com um ilustre rotariano holandês. Um moinho característico do lindo país (à direita da foto) pode ser visto ao longe...

Sob o título “Conhecendo a Holanda – com rotarianos” escrevi um relato compreensivo e ilustrado no livro “Compartilhando Riquezas de Vida.” Se alguém tiver interesse, pode solicitá-lo pelo e-mail  jkc.nunes@gmail.com

Escola de Comércio, Ética, Dignidade e Civismo

            Conforme escrevi no tópico “Trabalho” - adiante -  meu pai era exímio professor de organização e ética. Devo a ele o ensino dos princípios básicos do comércio internacional. Sua escola foi o banco inglês em cuja filial de Fortaleza ele trabalhou quando jovem – Bank of London & South America Ltd.
            Quando ingressei em sua firma, ela tinha apenas sete anos de fundada. Poucos anos depois ingressou outro jovem - José Ribamar de Freitas Ramos -  de quem fui contemporâneo no curso ginasial, sendo ele mais novo.
           
Meses depois, fui estudar nos Estados Unidos e só regressei no ano seguinte - 1947. Doze meses depois, meus pais mudaram residência para Fortaleza onde foi instalada uma filial da firma. Papai me confiou, então, a responsabilidade de administrar a matriz (Parnaíba – foto)) e a filial de Teresina.  
Percebendo a dedicação e a competência do Ramos, passei aos poucos a lhe delegar novas funções; ele as desempenhou muito bem, fazendo jus à minha confiança. O trabalho, as dificuldades e os projetos que passamos a desenvolver nos tornaram amigos.

Anos depois ele resolveu fundar seu próprio negócio, mudando-se para São Paulo. Lentamente, com inteligência e muito esforço, ele foi enriquecendo. Nunca, porém, ele deixou de manifestar sua gratidão a mim pelas oportunidades que lhe confiei no passado e que lhe deram oportunidades de progredir.

Transcorrido muito tempo, enviei-lhe a carta que abaixo transcrevo, com referência especial ao meu saudoso pai, de quem eu e ele muito aprendemos:

“Fortaleza,4.4.2001

Prezado Ramos,   
O dia de hoje assinala 65 anos de fundação da “CELSO NUNES” - firma que foi ao mesmo tempo nosso primeiro emprego e a inesquecível escola em que aprendemos comércio, praticamos a ética profissional e desenvolvemos uma verdadeira amizade - nascida da admiração recíproca e da confiança - que o passar das décadas veio consolidar.
Ninguém melhor do que você, pois, poderia compreender e valorizar o sentimento que me faz relembrar o que acabo de escrever nestas linhas, que, apesar de poucas, contém uma enormidade de gratidão a Deus e a meu querido e saudoso pai – Celso Augusto de Moura Nunes.

Com um abraço, despede-se cordialmente seu velho amigo – Jimmy” 

Pela prática e pelo exemplo, meu pai me ensinou comércio, organização, ética, dignidade pessoal e civismo. Sinto-me feliz por ter sido seu aluno.

Administrador

Apesar de eu nunca haver estudado em uma Faculdade, legalmente sou um Administrador, conforme Carteira de Identidade Profissional nº 0025 do Conselho Regional de Administração, expedida em 2.3.2000 (ao lado).
Explico: havendo eu cumprido  os requisitos exigidos por lei para credenciar um profissional como sendo Administrador, fui provisionado como tal. Os requisitos incluem diplomas escolares,  comprovação de haver sido eleito e cumprido mandatos de Diretor de Sociedade Anônima, etc.
Nunca precisei dessa carteira, mas é gratificante saber que ela equivale à de   quem se graduou numa Faculdade de Administração.

Treinamento de Governador do Rotary - 1987

Em 1987 recebi treinamento para desempenhar a função de Governador do Distrito do Rotary International que abrange os Rotary Clubes do Ceará, Piauí e Maranhão. O estudo ocorreu em Nashville, Tennessee, onde Charles Keller (Presidente 1987-88) me entregou o diploma por ele assinado (foto ao lado).
O evento foi uma experiência de inestimável valor para mim. Ele realçou, em minha compreensão, a importância de cada rotariano em cada cidade onde existe um Rotary Club.
            Poucos meses após nosso regresso ao Brasil, assumi a governadoria  -  de 1.7.1987 a 30.6.1988. Eu e Carminha visitamos os 42 Rotary Clubes sediados no D. 4490 - nos quais expliquei o lema escolhido para o mundo rotário naquele ano: ROTARIANOS – UNIDOS PARA SERVIR, DEDICADOS À PAZ”.
            Revivendo a memória de uma época em que tive o prazer de ser útil a comunidades nordestinas, inclusive através de bolsas de estudos e apoio financeiro de rotarianos estrangeiros a projetos, ofereço aos leitores uma cópia da capa da revista de circulação nacional “Brasil Rotário” - de Agosto de 1987. Eu e Carminha somos o último casal (da esq. para a dir., na 2ª. fila).
            Além dos Governadores entrantes de distritos rotários do Brasil, e suas esposas, a revista mostra os instrutores e diretores brasileiros do RI, inclusive o saudoso Paulo Viriato Corrêa da Costa, que pouco depois seria Presidente do Rotary International. Ele dignificou o Rotary e projetou o Brasil no mundo rotário.

Mais detalhes sobre o assunto constam da parte ROTARY, adiante.

Instrutor de Governadores - 1994 e 1995

Em 1994 e 1995 fui convidado pelos Presidentes do Rotary International Robert Barth e Bill Huntley (respectivamente 1993-94 e 1994-95) para ser um dos Instrutores de Governadores nas Assembléias de Anaheim, California, onde passamos duas semanas em Março de 1994 e duas em Fevereiro de 1995. A 1ª era para estudo dos Instrutores, em inglês; a 2ª era para ensino aos Governadores, em suas próprias línguas. Éramos 38 instrutores, de 27 nacionalidades, para treinar mais de 500 governadores oriundos da maioria dos países livres e civilizados do mundo.

Eu e Carminha estivemos muito bem acompanhados nas duas vezes em que tivemos o privilégio de servir ao Rotary naqueles eventos, pois os outros instrutores do Brasil foram (em 1994) os ilustres companheiros Themístocles Pinho e João Batista Queiroz (com as esposas Gilda e Lourdinha) e (em 1995) Bill O’Dwyer (com a esposa Anne Lotte) e, de Portugal, Jorge Reis Oliveira (com a esposa Maria Antonia).

As duas fotos abaixo são dos instrutores de 1994 e de 1995, com os respectivos líder e vice-líder. Em ambas estou em pé, na fila do meio, sendo o 4º da esq. para a direita (na primeira foto) e o 9º (na segunda foto).

A foto abaixo é das esposas dos instrutores na Assembléia de 1994, com a líder e a vice-líder. A líder Célia Cruz de Giay é vista, sentada e de vermelho, ao centro. A Carminha é a 3ª da esq. para a direita, sentada.
 

Um dos líderes de instrutores - Luiz Vicente Giay - e quatro dos instrutores de quem fui colega (nas duas Assembleias) vieram a ser Presidentes mundiais do  Rotary: Bill Boyd (da Nova Zelândia), Ron Burton (dos Estados Unidos), Gary Huang (de Taiwan) e Ravi Ravindran (de Sri Lanka).  
                       
A parte ROTARY, adiante, contém mais fotos e detalhes sobre os eventos de que tive a alegria de participar como Instrutor de Governadores entrantes.

* 
Fim da postagem 3/3 da parte ESTUDO E LAZER.

Continua na postagem 1/4 da parte TRABALHO.

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CONVITE À MEDITAÇÃO
Esperando ser útil aos leitores, ofereço-lhes o seguinte trecho da Bíblia:
Salmo 23.1-6

“O SENHOR é meu pastor. Nada me faltará. Ele me faz repousar em pastos verdejantes. Leva-me para junto das águas de descanso; refrigera-me a alma. Guia-me pelas veredas da justiça por amor de seu nome. Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam. Preparas-me uma mesa na presença dos meus adversários, unges-me a cabeça com óleo; o meu cálice transborda. Bondade e misericórdia certamente me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na Casa do SENHOR para todo o sempre.”
  
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PREITO DE GRATIDÃO E SAUDADE

MARIE CASTELO BRANCO CLARK NUNES 
1989   -   19 de Maio   -   2019
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 A data que escolhi para postar na Internet o que escrevi acima assinala o

30º aniversário da morte de minha saudosa mãe.

Nascida em 12.9.1898, ela estava com 90 anos e 8 meses quando faleceu.

A foto abaixo é de 6.1.1946, quando ela e Papai festejaram Bodas de Prata – 25 anos de casados. A Ena estava ausente. Eu sou o último da esquerda para a direita. Os outros são meus irmãos Célia, Fred, Sônia e Reginaldo.

Ao falecer, Mamãe tinha 68 anos de casada com meu pai, CELSO NUNES. Ele sofreu quatro anos de viuvez, falecendo aos 97 anos e 2 meses, em 18.6.1993.

Hoje os remanescentes da família somos só a Sônia e eu. Quanta saudade!

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