quarta-feira, 27 de março de 2019

90 ANOS, 1 VIDA... - FAMÍLIA - 1/3



Do minuto em que nasce até o instante em que morre, cada pessoa envelhece a cada segundo. Felizmente, Deus está no controle de tudo, desde antes da concepção até a vida na Eternidade:   

"Os teus olhos me viram a substância ainda informe, e no teu livro foram escritos todos os meus dias, cada um deles escrito e determinado, quando nem um deles havia ainda.Salmo 139:16 




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FAMÍLIA - ESTUDO E LAZER - TRABALHO - AVIAÇÃO -
ROTARY - BRASIL -  MUNDO - TERRA E CÉU

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Graças a Deus, tive uma infância e uma juventude feliz, com muito amor e união, ao lado de meus pais e cinco irmãos.
As fotos abaixo - todas em Parnaíba - mostram: 1 e 2 - Mamãe e eu aos 8 meses, em 1928, e aos 5 anos, em 1932; 3 - eu com minhas irmãs Ena, Sônia e Célia, além da cadela Fraulein; 4 – em Fevereiro de 1943, eu (15 anos) entre Sônia e Ena (16 e 18) no terraço da casa em que vivemos nossa infância e parte da juventude. Pouco depois fui estudar em Recife; em Junho a Ena casou-se, indo residir em Teresina. Quando regressei, em Dezembro, senti o vácuo deixado pela ausência dessa querida irmã. Na vida terrena nada é perene...!

Agora em 2017, havendo completado 90 anos, escrevo sob o peso de perenes saudades de Papai, Mamãe e dos queridos irmãos Fred, Reggie e Célia, que já seguiram o caminho de todos os mortais. As duas irmãs e eu (vistos na última foto, acima) somos os remanescentes da família. Como “1 foto vale 1.000 palavras”, escolhi uma (ao lado) que foi tirada 60 anos depois daquela e mostra os mesmos três irmãos, idosos mas unidos pelo amor, apesar de residirem em cidades diferentes – Ena em Teresina, Sônia em São Paulo e eu em Fortaleza.
Minhas irmãs já são viúvas, enquanto eu ainda tenho a felicidade de desfrutar da presença da Carminha – a querida mulher de minha mocidade e de minha velhice. Nós três somos alvos da dedicação e do amor com que nossos descendentes alegram nossas vidas e fortalecem nossa gratidão a Deus por tantas bênçãos recebidas ao longo de tanto tempo...!

Morávamos na Avenida Presidente Vargas, 550 (ex-Rua Grande, 74), esquinas das Ruas do Passeio e Visconde de Itaboraí - até 1948, quando meus pais e irmãos Reggie, Sônia e Célia foram residir em Fortaleza. Fiquei só, pois o Fred residia no Rio e a Ena em Teresina, com suas famílias. Só no feliz dia de meu casamento, em 29.10.1949, deixei aquela casa (foto) de tão gratas recordações.



Na 1ª foto, os irmãos Clark Nunes em várias épocas; da esq. para a dir., acima: Fred, Reggie e Ena (com filha); abaixo: Sônia, Jimmy e Célia.

Em 1943 (2ª Guerra Mundial) o Fred fez um curso de aviação na América (como oficial da FAB); no regresso, comandou aviões Catalina em missões de patrulha e combate a submarinos; eu estudei em Recife - Curso Clássico; a Ena casou (com o Dr. Raimundo Mendes de Carvalho) e foi residir em Teresina. 

Na 2ª foto, nossa família (menos a Ena) em Parnaíba, 6.1.1946, quando nossos pais comemoraram Bodas de Prata – 25 anos de um feliz casamento. Da esq. para a dir.: Célia, Fred, Sônia, Papai, Mamãe, Reggie e eu (18 anos).
            Fortaleza, 31.12.1948  - Sônia, Célia, Mamãe, Ena e Raimundo, Reggie, Papai.

Bodas de Diamante (60 anos) de Celso e Marie -  Fortaleza, 6.1.1981.   Coincidências:
Papai e Mamãe eram os caçulas de meus avós. Eu sou o caçula (dos homens) de meus pais.
Eles tiveram seis filhos. Eu também.  O 1º deles nasceu em 31.10.1921; o meu em 31.10.1950.
Família Castelo Branco Clark

A foto ao lado, de 1918, é da jovem Marie (que haveria de ser minha mãe), quando ainda era noiva.  Ela estava com seus pais: James Frederick Clark e Ana (Magdá) Castelo Branco Clark.
Ele faleceu aos 72 anos, em 2.9.1928. Eu tinha 10 meses.
Vovó Magdá  - quando ficou viúva - continuou a residir no 1º andar da enorme residência que ficava em cima da “Casa Ingleza”. Meu tio Septimus e sua família moravam no 2º andar.  No térreo funcionavam escritório, loja e armazéns da referida firma (James Frederick Clark & Cia. Ltda. – “Casa Ingleza” ) que pertenceu ao Vovô e passou a ser dirigida pelo citado tio e por meu pai.

Sempre que meus pais viajavam na época de minha infância era lá que eu me hospedava, aos cuidados de Vovó e da Titia (Flora). Esta era solteirona, irmã da Vovó, a quem ajudava na administração doméstica.
Vovó ficara cega em consequência de uma cirurgia de catarata. Mamãe contava que ela se levantou na cama do hospital, após a operação, e exultou de alegria ao enxergar tudo com clareza; então a  vista escureceu de forma irreversível. As duas irmãs  sempre me trataram com muito carinho e afeição. A 1ª vez que me hospedei com elas foi em 1930, quando meus pais foram à Europa levando o Fred e o Reggie. A foto ao lado é em Londres naquele ano. Eu os amei enquanto viveram; agora, o amor permanece mas envolto em perenes saudades. Agradeço a Deus por haver enriquecido minha vida com as preciosas existências deles...!

Minhas irmãs Ena e Sônia também devem ter ficado com Vovó e Titia, mas não garanto, pois eu tinha só 2,1/2 anos. Guardo nítida lembrança do período em que, aos 5,1/2 anos, em 1933, Papai e Mamãe viajaram com aqueles dois irmãos para deixá-los internos no Colégio Nóbrega em Recife.

Como o tio Seppie, tia Aracy e os filhos Seppinho e Bruce moravam na mesma casa, também fui hóspede deles.  Aqueles primos, maiores do que eu, estudavam no Rio, onde moravam seus avós maternos. Só nas férias, que eles passavam em Parnaíba, eu me tornava companheiro de passeios e brincadeiras - com os amigos Osvaldo Almendra e os irmãos Ivaldo e Aloísio Ribeiro - cada um com sua bicicleta. 1ª foto acima (da esq. para a dir.): Seppinho, Osvaldo, Jimmy e Bruce; 2ª foto: Aloísio, Seppinho, Jimmy, Ivaldo e Osvaldo.
          
A foto ao lado, tirada por Papai em nossa casa em 9.11.1932, num dia de aniversário da Vovó e de meus 5 anos, mostra, da  direita para a esquerda: Bruce, tios Aracy e Seppie, Vovó Magdá (de preto), Fred (sentados), Sônia e Ena (em pé). Eu tive o privilégio de conversar e compartilhar de agradáveis momentos com aquele extraordinário irmão de minha mãe: Septimus James Frederick Clark. Tanto ele como a esposa e os filhos me dedicavam afetuosa atenção, sendo a recíproca verdadeira. Todos me achavam parecido com ele.

No dormitório de Vovó havia uma sacada, de onde eu não me cansava de contemplar torres de igrejas, telhados de casas, cata-ventos girando, palmeiras balançando e, no outro lado do Rio Igaraçu, a Ilha Grande. Vovó me emprestava seu binóculo, e, com ele, eu me sentia como se estivesse voando sobre aquele amplo e belo cenário, pois eu via aproximar-se o que era bem distante, pelo efeito das lentes.  Numerosas vezes aquele binóculo me deu o prazer de sonhar acordado...

Minha tia Flora ensinou-me as primeiras lições de inglês, que ela falava muito bem por haver estado diversas vezes na Inglaterra. Eu, quando jovem estudante, muitas vezes  escrevi, lá na velha “Casa Ingleza”, cartas ditadas pela Vovó para seus filhos, as quais, com esforço, ela fazia questão de assinar (mesmo sem enxergar), num gesto de amor e saudades. Esse trabalho de “correspondente” foi exercido de 1939 a 1942. Aprendi muito ao ler cartas a ela dirigidas e ao escrever respostas por ela ditadas, muitas das quais contendo sábios conceitos de vida. Era admirável minha querida Vovó Magdá – Ana Gonçalves Castelo Branco Clark. Na foto ao lado, de 1946. ela é vista entre os filhos. Sentadas: Marie (minha mãe) e Florrie; em pé: Septimus, Oscar, Frederico e Antônio (Tó). O irmão mais velho de Mamãe, Frederico, vivia no Exterior, por ser diplomata; um irmão e a irmã residiam no Rio, com suas famílias.

Em Parnaíba moravam os tios Seppie e Antônio (Tó), sendo este meu padrinho. Quando ele casou, tarde, ganhei uma tia (Margarida), que me distinguia muito. Na 1ª foto abaixo eu (onze anos) sou visto ao lado dela. Ele era arquiteto e construiu o lindo castelo (2ª foto) em que passou a residir. 

Meus irmãos e eu muitas vezes desfrutamos de sua piscina, mas nunca abusamos da receptividade dos queridos tios. Ele, Antônio Castelo Branco Clark, foi Governador do Distrito 26 do Rotary International. em 1941/42.

Transcorridos 46 anos - em 1987/88 - eu também fui Governador do Rotary (no Distrito que abrange os Clubes do Ceará, Piaui e Maranhão). Prestei homenagem póstuma ao saudoso tio e padrinho - que plantou o ideal rotário de Servir na mente do menino que eu era.


Abro um parêntese: Quando meu avô faria 90 anos o Governo do Estado do Piauí o homenageou com um monumento . No Suplemento desta escrevi sobre o assunto, na parte “PERENES SAUDADES”. Fecho o parêntese.

Família Moura Nunes
Na foto ao lado, de 1909. o 2º  da esq. para a direita, em pé, é o menino de 13 anos  Celso Augusto (que haveria de ser meu pai). Ele era o caçula de Deolindo Augusto Pereira Nunes e Elisa Rosa de Moura Nunes.
Os outros são seus irmãos Benedicto e Sebastião. Celso ficou órfão de pai ainda criança. Foi educado por dois tios e suas esposas, em Fortaleza: Pedro Paulo da Silva Moura (desembargador) e Aurélio de Lavor (médico). Eles foram grandes exemplos para o sobrinho, que soube honrar suas memórias.

Em 1936 nossa família foi passar férias numa fazenda no Sul do Piauí -  “Carocustou” - no município de Oeiras  (antiga capital do Estado) e pertencente ao tio Benedicto Estelita de Moura Nunes e sua esposa, tia Benedita.
Papai, Fred e Reggie foram por terra; Mamãe foi de avião, com Ena, Sônia, Célia e eu.  Assim, aos 8 anos, realizei o sonho de subir aos ares a bordo de um avião – um Junkers G24 alemão, de três motores (foto). Ele deslizou sobre as águas do Parnaíba, decolou e, no final da viagem (Floriano), pousou sobre dois grandes flutuadores - que pareciam canoas carregando um avião. Foi sensacional.

De lá prosseguimos de automóvel, em estrada carroçável. A temporada foi excelente e, para mim, instrutiva. Nunca esqueci a linda cena de muitos passarinhos pousando num terreiro para comer xerém de milho que minha tia lhes dava toda manhã bem cedo. E dos poucos que meus primos pegavam com a mão no escuro da noite - ofuscando-os com uma lanterna enquanto dormiam numa árvore baixa - e depois os recolocavam num galho. Banhos em lugares pitorescos, passeios a cavalo e a pé, etc., faziam o tempo passar imperceptível e agradavelmente.

Sendo eu muito mais novo do que meus irmãos e primos, nem sempre pude acompanhá-los, ficando com minhas irmãs e primas, ou sozinho.
Eu gostava de apreciar os homens no campo cortando palhas de lindas carnaubeiras (foto acima) e derretendo o pó que delas extraiam para obterem a valiosa cera de carnaúba. Esse produto era importante para a economia do Piauí e exportado em grande escala, inclusive por meu pai, que conhecia pessoalmente os principais importadores europeus.

Um dia os rapazes me permitiram acompanhá-los num longo passeio a pé, e um primo nos preveniu que atravessaríamos a área em que poderia aparecer um touro bravo; de sobreaviso, ficamos sempre perto de uma cerca que teríamos de saltar para o outro lado... se o bicho viesse em nossa direção. Pois bem, ele veio...! O pavor que tive foi tão grande que fui o primeiro a pisar o chão no outro lado, sem saber como consegui transpor aquele arame farpado (altíssimo para mim). Em pensamento senti a mão de Deus me protegendo!

Abro um parêntese: Às vezes íamos à cidade - Oeiras -  onde moravam minha avó paterna, Elisa, e muitos familiares de meu pai. Fiz amizade com alguns. Dois primos que se formaram, o advogado João e o médico Tibério, vieram a ser Prefeitos de Oeiras e Floriano; este veio a ser Governador do Piauí. Seu honrado nome é lembrado numa avenida de Teresina.
Muitos anos depois, em 1988, quando eu e Carminha estivemos em Picos, de onde sairíamos para Teresina na manhã seguinte num avião executivo, resolvi fazer uma escala em Oeiras para tomar café da manhã com meu primo João da Mata Barbosa Nunes e esposa, Júlia. Aquele encontro permanece lembrado como uma de minhas inestimáveis riquezas de vida...! Fecho o parêntese.

Meu pai e o avião que caiu - 1942

Corria o ano de 1942 e no dia 25 de Abril o impacto de um grande susto atingiu a Mamãe, a meus irmãos e a mim: caiu o avião em que Papai viajava...!  Ninguém morreu, por misericórdia de Deus! É difícil acreditar que um avião com flutuadores (para pouso n’água) não se espatife ou se transforme numa bola de fogo ao cair na mata. Passei a considerar aquele dia como o do 2º nascimento de meu pai. As fotos são do próprio avião.

Naquele dia inesquecível eu tinha 14 anos e meu pai 46. A amarga sensação de quase tê-lo perdido haveria de perdurar por muito tempo. Como ocorre com uma pedrinha que, afundando ao ser atirada num lago sereno, causa ondinhas que se propagam em círculos a partir de onde ela caiu, a ocorrência ficou indelével em meus pensamentos.

Fui levado a imaginar como seria minha vida, a de meus cinco irmãos e a de nossa mãe – sem a presença amorosa e destemida de Papai, que nos transmitia entusiasmo e confiança. Todos dependíamos dele e nenhum de nós tinha condição de substituí-lo na empresa que ele fundara e dirigia.

Agradeci muito a Deus por havê-lo poupado e pedi a Ele que o conservasse com vida e saúde até eu completar 30 anos, no mínimo. Ao longo de meses, toda noite eu reiterava minha gratidão e meu pedido. Sem qualquer merecimento, fui encorajado a apelar ao Todo Poderoso pela lembrança de uma história que Mamãe havia incutido em meu espírito  - “O Grumete”.  Foi escrita por Júlia Lopes de Almeida no livro em que estudei Português: Crestomatia.  Ela destaca o jovem marinheiro que escapou de um naufrágio e salvou um velho paralítico e rico - quando falharam os recursos humanos e tudo parecia perdido - porque ele apelou para Deus, a Quem sua mãe o ensinara a confiar.
           
O tempo continuou voando. Deus me concedeu mais do que o triplo do que, confiantemente, Lhe pedi - sem qualquer merecimento meu.

O que aconteceu está relatado no Suplemento, num capítulo com o mesmo titulo acima.



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HOMENAGEM ESPECIAL

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Saudade da ENA - querida irmã

            Um dia depois que enviei a INTRODUÇÃO de “90 anos, 1 vida...” para ser postada na Internet fui atingido pela notícia do falecimento - na véspera - de minha querida irmã ENA. Por mais que o doloroso fato já fosse esperado, a realidade tem o poder de suplantar todos os sentimentos e fazer com que o atingido faça uma pausa em sua mente para ceder lugar à saudade!

A postagem 1/3 do capítulo FAMÍLIA (o 1º desse Livro em blog) também estava pronta para ser liberada pouco depois, mas suspendi o envio, a fim de incluir nele uma homenagem póstuma a quem teve um papel da maior importância em minha vida.

Eu gostaria de poder oferecer a ela algo que representasse ao menos um átomo do amor fraterno que ela sempre mereceu de minha parte...!

Comecei a garimpar fotos como se elas fossem flores para um  buquê  imaginário. Elas, porém, me deixaram  com a sensação de inutilidade, pois a todo instante a mente me fazia lembrar o fato inexorável:    nunca mais minha irmã as verá; jamais ouvirei sua voz - que sempre teve para mim o som de pura amizade.

Apesar dessa triste   realidade, não parei, pois outra verdade se impôs: ela deixou excelentes frutos - personificados em uma das mais dignas e numerosas famílias do Piauí. Ela sempre plantou amor e colheu muito amor – merecidamente.

Os filhos do casal Raimundo e Ena podem ter orgulho e agradecer a Deus por serem seus descendentes. A vocês e aos seus familiares ofereço o imaginário buquê acima referido, que fiz com muita saudade da querida ENA.

                              Jimmy                                  26.3.2019    



  1934 - Da esq. p/dir.: Sônia, Ena, Reggie, Jimmy e Lyra. O Fred tirou a foto.                                                
           Rio, 1938. Mamãe, Ena, Sônia, eu                             
                 E os primos Renato e Florrie.                                             Sônia e Ena. 1938

Parnaíba, 1939. Ena aos 14 anos. Fotos tiradas por mim, aos 11 anos, na simplicidade do quintal de nossa casa.
                         1942                                                                  Janeiro de 1943
Parnaíba, Junho de 1943

Fortaleza,1951

Teresina, 19.5.2004 – 90 anos do Raimundo.
A Ena tinha 79 e eu 76 anos.
 Teresina, 2015  -  90 anos da Ena.
Sônia, Ena e Jimmy. Atrás: Raimundo Filho

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Fim da postagem 1/3 da parte FAMÍLIA – de  90 ANOS, 1 VIDA...



Um comentário:

  1. Benção grande três irmãos de suas idades terem 1 usufruído um do outro até os 90 anos seus ! Parabens paizinho pela sua lucidez envolvente!!.

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