Árvore comercial plantada por meu pai
- há 80 anos;
James
Kelso no Rotary International
Negócios e Famílias - mudanças e bênçãos
Em 1948 meu pai e minha mãe (fotos), meus irmãos
Reginaldo, Sônia e Célia mudaram de residência, de Parnaíba para Fortaleza, onde
foi instalada uma filial da firma Celso Nunes, que foi nomeada agente comercial
da Panair do Brasil e da Pan American Airways. Em consequência, foi-me confiada
a administração dos negócios no Piauí, com sede em Parnaíba e filial em
Teresina, onde continuamos a vender caminhões, máquinas, motores e mercadorias
em geral.
N a foto abaixo (1948) vê-se um grupo gerador
Diesel-elétrico GM que, para efeito de demonstração, fiz funcionar sobre um caminhão
Chevrolet - preso com braçadeiras - ligado a um pequeno tanque externo de
combustível. Estou (de gravata) entre três funcionários da firma, sendo o mais
baixo nosso mecânico; atrás, o motorista
do caminhão.Acrescentei esse ramo aos
negócios da firma em 1947, após regressar
da América, onde estudei no Instituto de Tecnologia e estagiei na fábrica de motores Diesel - da
General Motors.
Abro um parêntese: Em passado remoto meu avô
James Frederick Clark importava da Europa mercadorias diversas que vinham em
navios a vela ou a vapor para serem vendidas (a grosso e a varejo) para
clientes do Piauí, Maranhão e outros Estados - que eram visitados pelos seus “caixeiros-viajantes”.
Acho que herdei não apenas o nome dele, que sempre procurei honrar, mas também
a motivação e o prazer de - através da atividade comercial - ser útil às
pessoas e à comunidade.
Em Outubro de 1949 tive a felicidade de me
casar, quando Deus valorizou minha vida unindo-a à da Carminha, com quem eu
havia ficado noivo no Natal de 1947. Entre 1950 e 1958 fomos agraciados por Ele com o
nascimento de quatro filhos, em Parnaíba. Em 1959 seguimos os passos de meus
pais e mudamos nossa residência para Fortaleza, onde fui implantar o setor
comercial da Celso Nunes S.A., da qual eu era Diretor-Gerente. Aqui, eu e
Carminha fomos enriquecidos com mais dois filhos, em 1959 e 1963.
Em 1961
passamos a comercializar também aviões executivos. Na foto ao lado vê-se o 1º - um Piper PA-22 Tripacer - novo de
fábrica, que veio (parcialmente desmontado e encaixotado) num navio de Nova
York para o Rio de Janeiro, onde foi montado. Com meu irmão Fred o pilotando,
voamos da lá para Fortaleza. Tenho agradáveis recordações dessa linda viagem,
em que muitas vezes ele me confiava o avião para eu pilotar; foi um prazer e
uma honra ser co-piloto de um aviador com as altas qualificações desse querido
irmão, de saudosa memória. Eu e ele formávamos, juntos, o nome duplo de nosso
avô: James Frederick.
A foto ao lado, de 1965, foi tirada por mim
no Aero Club do Ceará, vendo-se a Carminha e nossos filhos Jimmy
Junior, Mauro, Carmen, Mônica, Ivana e Kelso em frente
a um avião Cessna 172 que importei (enviando um piloto para o receber na fábrica
e trasladar em voo da América ao Brasil) a fim de demonstrar a prováveis
compradores no Ceará e Estados vizinhos e, finalmente, revendê-lo. O comércio
de aviões me fascinou, como relato adiante, em outro tópico.
Hoje nossa família é constituída de três filhos
e três filhas, três genros e três noras, onze netos (seis casados) e dez
bisnetos.
Na foto ao lado, de
9.11.2016, eu e minha esposa estamos entre cinco de nossos seis filhos, um
genro, uma nora, três netos, a esposa de um neto e o filho deles, que é um de
nossos bisnetos.
Eu e Carminha já fizemos Bodas de Prata, Ouro,
Diamante e Platina, correspondentes a 25, 50, 60 e 65 anos, tendo hoje 67 anos de
casados. Naquele dia completei 89 anos de idade. Nunca pensei que minha
existência terrena chegasse a ser tão longa. Dou graças a Deus por essa
imerecida mas verdadeira felicidade!
Árvore comercial plantada por meu pai - há 80
anos
Desde que veio morar
em Fortaleza, meu pai passou a se dedicar exclusivamente à Agência Panair, sem
abrir mão do controle geral da firma e da supervisão de minhas atividades.
Quando, onze anos depois, também vim para cá, deixei gerentes em Parnaíba e
Teresina, cujos negócios continuaram sob minha administração. Os anos passaram
voando e as circunstâncias da vida causaram outras mudanças e adaptações, que
foram sendo feitas nos tempos oportunos.
Em
1960 fundei em Fortaleza minha própria firma, só com representações. Com o
passar dos anos, Papai foi atingido por um enfarte e, por isso, decidiu reduzir
as atividades comerciais e afastar-se delas, inclusive desistindo da revenda
Chevrolet no Piauí. Anteriormente ele já havia declinado da agência Panair,
quando, aliás, ela o premiou com duas passagens (para ele e Mamãe) para todas
as cidades das linhas internacionals da empresa, em reconhecimento à dedicação
com que ele a serviu durante mais de trinta anos. Eles foram só a Londres, de
onde seguiram para Keswick, tendo esta sido a última viagem de minha mãe à
terra onde seu pai nasceu.
Em
consequência, a firma Celso Nunes veio a ser incorporada pela Clark Nunes,
através da qual continuei operando, apesar de em menor escala. Assim, a “árvore”
comercial plantada por Papai em 1936 nunca parou de produzir frutos!
Representando fábricas ou suas distribuidoras,
promovíamos vendas de motores, equipamentos e máquinas, além de aviões
executivos.
Vencendo
concorrências públicas, vendemos muitos grupos geradores (com motores Mercedes-Benz) para eletrificar municípios
cearenses que se preparavam para receber a energia da hidroelétrica de Paulo
Afonso. A foto, de 1963, mostra um deles na demonstração que fiz para o
Governador Virgílio Távora (o 3º da esquerda para a direita) e ilustres
integrantes de seu governo. Meu pai e eu somos o 5º e o 6º; os outros são
funcionários de nossa firma. Além do vigoroso ronco do motor Diesel, foi muito
apreciado o brilho das grandes lâmpadas - simbolizando o advento da força e
luz necessárias para o desenvolvimento do interior do Estado, há mais de 50
anos...!
Um exemplo de máquinas vendidas pela Clark
Nunes é a escavadeira da foto ao lado, tirada na fábrica da Koehring em
Milwaukee (Wisconsin, USA), em 1965. Sou visto no centro, em frente de uma “Skooper”
hidráulica (do tipo mais moderno então existente) igual à comprada pelo Grupo
Votorantim para sua fábrica de cimento de Sergipe. Estive lá a convite do diretor
Clovis Scripilliti, de saudosa memória, com quem fui de Fortaleza a Aracajú em
um dos aviões que tive a honra de vender para outras empresas daquele importante e conceituado grupo.
Em 1975 a Clark Nunes foi honrada pelo convite
da Embraer para ser uma das poucas revendedoras dos aviões Piper que ela
passaria a produzir no Brasil. Para aceitar, porém, eu e meu filho Mauro -
sócio da firma - tivemos de optar pela
dedicação exclusiva ao comércio de aeronaves, comprando por conta própria para
revender aviões executivos, agrícolas e utilitários, assim como peças, além de nosso
compromisso de instalar duas oficinas homologadas para manutenção de aviões; em
compensação a Clark Nunes seria nomeada a única Revendedora Embraer no Nordeste
(em oito estados), com bases em Fortaleza e Recife, onde em vez de uma filial teríamos
de fundar uma firma com outra razão social.
A
alegria que o convite me trouxe veio acompanhada da triste necessidade de dizer
adeus ao comércio de motores, máquinas e equipamentos, do qual eu participava, embora
modestamente, com prazer e entusiasmo, representando grandes empresas.
Decidimos aceitar o promissor desafio. Pouco depois, porém, todos os
revendedores foram autorizados a vender para clientes de todo o país. A mudança
foi favorável às grandes empresas do Sul e muito desfavorável a nós do
Nordeste.
Foi
inestimável a colaboração do jovem Mauro para o desempenho das novas
responsabilidades. Além de Engenheiro Civil, ele é homem de ideias e de ação,
com o dom de administrar. Ele dignificou nossa empresa durante muitos anos e
foi o principal responsável pelo sucesso com que fomos agraciados. Houve um ano
em que fomos campeões de vendas de aviões executivos no Brasil, e isso não
aconteceu por acaso.
As fotos acima são da 2ª metade da década de
1970 e mostram os hangares (alugados aos Aero Clubes do Ceará e de Pernambuco)
em que instalamos oficinas de manutenção de aviões, homologadas pelo Ministério
da Aeronáutica.
Em Fortaleza a atividade era praticada pela Clark
Nunes Comercial e Técnica Ltda.; e em Recife pela Aviclan Aviação Ltda.,
que fundamos por exigência da Embraer. Oportunamente ambas foram fechadas,
deixando-nos a recordação de uma época dinâmica em que servimos com dedicação e
dignidade.
O folder ao lado é um
exemplo de nossa atividade vendendo aeronaves -
inestimáveis no processo do desenvolvimento regional.
O relacionamento com pessoas de alta posição
que me distinguiram com sua confiança me levou a adotar em nossa empresa o lema
“Bons negócios fazem bons amigos”. Nele a palavra “Bons” refere-se à qualidade
- sob os aspectos material e moral, com ética profissional.
Como
nada é perene na terra, porém, surgiu uma ocasião em que o Mauro teve de se
desligar da firma; só não tenho inveja da Pessoa a quem ele passou a servir com
dedicação exclusiva porque eu também sou um humilde servo d’Ele – Jesus Cristo,
nosso Senhor e Salvador.
Chegou
também o tempo em que a Embraer parou de produzir aviões de pequeno porte. Só não
saímos do ramo porque já vendíamos
helicópteros - da Helibras.
As
fotos acima foram tiradas em São Paulo em 2014 durante uma feira de aeronáutica,
quando o Vice-Presidente Comercial da citada empresa procedeu a entrega de um
helicóptero (EC-130-T2) vendido através de minha firma e parabenizou “o
colaborador e amigo Jimmy Clark” pelos 30 anos do relacionamento da Clark Nunes
com a Helibras. As maquetes são miniaturas do lindo e moderno helicóptero
entregue.
Num
olhar retrospectivo de nossa participação no mercado aeronáutico desde 1961,
registro - com muita gratidão a Deus - o fato de que através da Clark Nunes
foram vendidos mais de 220 aviões executivos mono e bimotores (Cessna, Piper,
Wren e principalmente Embraer/Piper) para clientes do Nordeste e outras regiões,
além de, em menor escala, helicópteros Eurocopter/Helibras, atualmente
Airbus/Helibras.
Para dar aos leitores uma vaga ideia sobre
as atividades acima comentadas, apresento a seguir algumas fotos - de várias
épocas - colhidas de meus álbuns:
No comércio de aeronaves, posso acrescentar o
seguinte:
1 - Os clientes que confiaram em mim foram beneficiados
pelo uso dos equipamentos adquiridos.
2 - Bons negócios fazem bons amigos.
Tenho um registro com os nomes de todos os clientes e
dados de suas aeronaves. Fecho o
parêntese.
James Kelso
no Rotary International – há 65 anos
Foi com orgulho e
satisfação que, aos 23 anos de idade, fui convidado a ser sócio de um clube que
se propunha a ser, e verdadeiramente o era, como um “corte transversal” da
sociedade - o Rotary
Club de Parnaíba. Assim, em 3.9.1951 passei a integrar um
grupo de homens que se distinguiam nas mais diversas profissões, desfrutavam de
elevado conceito e sabiam dignificar as atividades em que granjearam o respeito
da comunidade. Nele permaneci até 1960, quando entrei no Rotary Club de
Fortaleza-Oeste. Elegeram-me Presidente dele para o ano 1964/65. Em 1987/88 o
Rotary International me elegeu, por indicação dos clubes rotários do Maranhão,
Piauí e Ceará, para ser o Governador do Distrito 449 (atual 4490) que abrange
os mesmos.
Na foto ao lado eu e
Carminha somos vistos em Nashville, Tennessee, onde recebi treinamento para administrar
um distrito, na mencionada função.
Havendo
eu completado, em 2011, seis décadas de atividade como rotariano, escrevi
vários capítulos na parte “No Rotary - há 60 anos” do livro
“Compartilhando Riquezas de Vida”, publicado em 2014.
No
blog com o mesmo título postei agora em Setembro de 2016 o artigo “Meus 65
anos no Rotary” - que pode ser acessado na Internet no seguinte endereço: riquezasdevidaweb.blogspot.com.br
Algumas das missões rotárias que tive o prazer
de cumprir em diversos países são compatíveis com o contexto desta saga, mas farei referência apenas às
três seguintes:
-
Honroso encontro: Em 1964 fui distinguido com o convite para integrar um grupo de eminentes
personalidades de Fortaleza que teriam um breve encontro com S.Exa. o Presidente da República, para entrega de uma proposição de elevado interesse público. Fui convidado porque, na época, eu presidia um Rotary Club (o Fortaleza-Oeste).
personalidades de Fortaleza que teriam um breve encontro com S.Exa. o Presidente da República, para entrega de uma proposição de elevado interesse público. Fui convidado porque, na época, eu presidia um Rotary Club (o Fortaleza-Oeste).
A relação daquele evento com este artigo é que
o Rotary me ensejou a honra de cumprimentar uma insigne pessoa da mesma árvore genealógica
de minha mãe (Marie Castelo Branco Clark Nunes) – o Marechal Humberto de
Alencar Castelo Branco. Na foto ele é visto de lado, à direita, lendo o
documento entregue pelo industrial José Dias Macedo; à esquerda deste são
vistos Romeu Aldigueri e Jimmy Clark Nunes.
Abro um parêntese: Naquele encontro admirei-me ao
ouvir o Presidente me dizer que os anos não mudaram minha fisionomia; sua referência
era ao dia em que ele, ainda Comandante da 10ª Região Militar, esteve em
Parnaíba e fez uma breve visita a mim e à Carminha, antes de jantar com meus
tios Septimus e Aracy – de sua faixa etária. O então General Humberto chamava
minha mãe de “prima”; ele e a esposa, D. Argentina, mantinham relação social
com meus pais, que já residiam em Fortaleza.
Fecho o parêntese.
-
Unindo gerações: Em 1977 proferi uma palestra para rotarianos dos Estados de Pernambuco,
Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará, numa Conferência do Distrito 450 (atual
4500). O tema escolhido pelo então Governador foi: “O Nordeste e o
desenvolvimento integrado do país”. A relação daquele fato com este artigo é
que ele uniu (em Recife) pessoas da geração que o vivenciou com pessoas (de
galhos diferentes da mesma árvore genealógica) que viveram no século 19.
Esclareço: quem me convidou foi Eudes de Souza Leão Pinto, Governador
1976/77 do Distrito; ele é um dos ilustres descendentes de Maria das Dores de
Souza Leão Gonçalves, que foi esposa de Sigismundo Antônio Gonçalves, que era
irmão de Feliciana Matilde Gonçalves Castello Branco, que era esposa de Antônio
Borges Leal Castello Branco, sendo estes os pais de minha avó materna - Ana
(Magdá) Gonçalves Castelo Branco, que se tornou Clark pelo casamento com James
Frederick. A filha caçula deles, Marie - que haveria de ser minha mãe -, tinha
16 anos quando faleceu (aos 69 anos, em 21.5.1915) seu tio-avô “Siza” - aquele
piauiense que foi Governador de Pernambuco. Apesar de tão antigo, seu nome
ainda brilha hoje em qualquer GPS indicando - no mapa de Olinda - a Avenida
Sigismundo Gonçalves.
O
Rotary - unindo gerações da mesma genealogia - me proporcionou uma amizade que
me envaidece – a do Eudes de Souza Leão Pinto. Daria um livro contar sua
história, mas direi apenas que recentemente ele, aos 95 anos, foi homenageado
pela Assembleia Legislativa de Pernambuco. “Honra ao Mérito”...!
- Função
de embaixador: Em 1985 passei quatro semanas na Holanda representando um Distrito do
Rotary International localizado no Nordeste do Brasil junto a Rotary Clubes
integrantes de um dos distritos rotários holandeses, liderando uma equipe de cinco
profissionais não rotarianos escolhidos para participarem de um Intercâmbio de
Grupos de Estudos; a função que desempenhei é conhecida no Rotary como a de um “Embaixador
de Boa Vontade”.
Foi nessa condição,
aliás, que contei às famílias de nossos anfitriões, numa reunião comemorativa
do 40º aniversário da libertação da Holanda (após anos de ocupada pelo Exército
Alemão), que enquanto eles sofriam com a presença dos invasores, nosso país
enviou à Europa uma Força Expedicionária para combater os mesmos inimigos deles.
Esclareci que muitos brasileiros morreram em ação e seus corpos ficaram num
cemitério na Itália. Os holandeses ignoravam o fato histórico e alguns, emocionados,
manifestaram gratidão a nós - que representávamos o Brasil.
No
livro já citado anteriormente escrevi o capítulo “Conhecendo a Holanda – com
rotarianos”. A quem solicitar através do e-mail jkc.nunes@gmail.com
terei prazer em enviar pela Internet uma
separata do mesmo.
Fim da
parte 5/6 Continua
na parte 6/6
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SAGA INTERNACIONAL - 6 PARTES -
SUMÁRIO
1/6 -
Saga internacional; Transplante; “Árvore do vovô”; Inglês que amava o Brasil e
brasileira que amava a Inglaterra; Dedicação e fidelidade premiadas; Entreposto
comercial na foz de um grande rio
2/6 -
Nomes, épocas e circunstâncias; Guerra no mundo...; Frederico no Japão - Embaixador do Brasil; Frederico outra vez na
França, agora como Embaixador
3/6 -
Submarinos x Aviões; Cooperação Brasil – USA; Paz e Esperança; Sonhos x
Realidade
4/6 -
Aviação - Parnaíba entre Nova York e Buenos Aires; Aviação - Panair e Celso
Nunes; Aviação - Na paz e na guerra; Aviação - Honra ao mérito e expansão
5/6 -
Negócios e Famílias - mudanças e bênçãos; Árvore comercial plantada por meu
pai -
há 80 anos; James Kelso no Rotary International
6/6 -
Elos de amor unindo gerações; Floresta de árvores genealógicas; Brasil e
Inglaterra; Conclusão
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“Ele
acode à vontade dos que o temem; atende-lhes o clamor e os salva. ” Salmo
145.19
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