A
fim de ser transplantado da Inglaterra para o Brasil um jovem de 14 anos
embarcou num navio a vela em Liverpool com destino a Fortaleza e, em seguida, a
Amarração (atual Luís Correia) para prosseguir em uma canoa até Parnaíba,
onde chegou em 15.11.1869 - para ali criar raízes e produzir bons frutos.
Ele
viveu entre 1855 e 1928. Seu nome era James
Frederick Clark.
Saga internacional
Separados
por 161 anos, dois nascimentos ocorridos na Inglaterra estão ligados a um que
ocorreu no Brasil há 89. Foram os seguintes: James Frederick Clark em
1855, em Keswick; James Kelso Clark Nunes (eu) em 1927, em Parnaíba; Davi Clark
Cavalcante Dias em 2016, em Cambridge.
O mais antigo foi transplantado da Europa para a
América do Sul e criou raízes no Piauí. Ele haveria de ser meu avô e estava com
72 anos e 7 meses quando nasci; o mais novo é o primogênito de minha neta Sara
e seu marido, Eduardo, brasileiros radicados na Inglaterra. Quando nasceu o
Davi, eu e Carminha já havíamos sido enriquecidos com nove bisnetos, todos
nascidos em Fortaleza; ele é o décimo e nasceu na terra do avô de quem herdei o
nome - James.
Como eu já
estava com 88 anos e meio, pareceu-me conveniente (enquanto Deus me conserva
com “mente sã em corpo são”) escrever sobre alguns ascendentes e descendentes
de Ana Gonçalves Castello Branco, a quem James Frederick Clark se uniu pelo
casamento. O resultado é o que tenho o prazer e a honra de escrever e ilustrar
com fotos antigas e atuais. Senti-me privilegiado ao penetrar nas brumas do
passado para, de lá, trazer algo digno de usufruir da modernidade da Internet a
fim de oferecer às novas gerações - a quem tanto admiro e desejo o que há de
melhor.
Transplante
Uma saga
teve início com a frase “O que esta pobre
criança veio fazer no mundo?” dita por seu pai (prestes a falecer) quando James Frederick Clark nasceu. Foi em
14.3.1855 em Keswick, pequena cidade de Cumberland (Condado da Grã-Bretanha no
Norte da Inglaterra). De lá ele seria transplantado para o Brasil, aos 14 anos,
quando embarcou num navio a vela em Liverpool com destino a Fortaleza e em
seguida à vila de Amarração - para prosseguir (em canoa a remo) até Parnaíba,
onde chegou em 15.11.1869.
Abro um parêntese: Cumberland teve o nome mudado para Cumbria; Amarração é a atual cidade
de Luís Correia, no Piauí; Parnaíba naquele tempo era Parnahyba, que alguns
ingleses chamavam Parnarraiba. Fecho o parêntese.
Órfão de
pai (também James), ele foi criado pela mãe (Harriet Dawson Clark) em sua terra
natal. Pouco antes de partir para outro continente, ele entalhou as iniciais - JFC - no tronco de uma árvore cujas
raízes preservariam seu amor à terra natal. O local deve ter sido escolhido com
muito sentimento, pois foi no recanto mais pitoresco (“Friar’s Crag”) do mais
lindo dos 12 grandes lagos que fazem o Lake District ser uma região tão famosa
e elogiada - Derwentwater.
“Árvore do vovô”
Minha mãe
recordava com muito carinho aquele ambiente; e seus filhos apelidaram de
“árvore do vovô” a que conservava as iniciais dele. Na foto ao lado (tirada lá
por meu pai em 1951) são vistas Mamãe e minha irmã Sônia olhando o tronco no
qual as letras JFC ainda eram
visíveis apesar das décadas transcorridas desde que ele as entalhou.
Quando eu e Carminha lá estivemos, em 1985, um
homem trabalhava num tronco derrubado e morto, ao lado de outros enraizados e
vivos; eles me pareceram símbolos do passado e do presente, lembrando a
realidade da vida. Uma prima de minha
mãe nos levou ao local em que, 116 anos antes, meu avô “assinou” sua despedida
de sua Inglaterra antes de atravessar o Atlântico. A árvore já não existia mas
ao ver uma idêntica não pude evitar a emoção de pensar o que teria passado na mente do
jovem, exatamente ali e, depois, no navio. Durante a longa viagem ele
pode ter observado e meditado sobre a força dos ventos enfunando as velas; o
lento passeio do Sol de nascente a poente, todo dia igual, iluminando céu e
mar; o firmamento e a multidão de estrelas cintilantes, nas intermináveis
noites, oscilando com o balanço do navio; e - já perto do final da travessia -
uma nova constelação que não aparece onde ele nasceu. Refiro-me às quatro estrelas
brilhantes que formam uma cruz, escoltadas por outras de menor brilho. Se,
navegando em plena escuridão, meu futuro avô ficou encantado com a beleza do
“Cruzeiro do Sul”, ele deve ter legado tal sentimento à sua filha caçula, que
viria a ser minha mãe e haveria de me legar a mesma sensação.
A Bíblia
diz (Salmo 107.23): “Os que, tomando
navios, descem aos mares... na imensidade das águas, esses veem as obras do
Senhor e as suas maravilhas...”.
A foto
acima foi tirada especialmente para oferecer à Mamãe, que se alegrou muito ao
ver um James (seu caçula) honrando outro James (seu idolatrado pai).
Com o
passar dos anos, minhas filhas Mônica e Ivana, com seus maridos, Sérgio
Montenegro Cavalcante e Antônio Roriz Neto, decidiram conhecer Keswick e o
local da “arvore do vovô”. De lá nos enviaram lindas fotos, inclusive sentados
no banquinho em que estivemos - o mesmo ou um descendente dele.
Inglês que amava o Brasil e brasileira que amava a Inglaterra
Quando o inglesinho que haveria de ser meu avô ainda não tinha quatro anos, nasceu uma brasileirinha que um dia haveria de ser sua esposa. Foi em Oeiras, então capital do Piauí, em 9.11.1858. Todos a chamavam Magdá mas seu nome era Ana Gonçalves Castello Branco.
Quando o inglesinho que haveria de ser meu avô ainda não tinha quatro anos, nasceu uma brasileirinha que um dia haveria de ser sua esposa. Foi em Oeiras, então capital do Piauí, em 9.11.1858. Todos a chamavam Magdá mas seu nome era Ana Gonçalves Castello Branco.
Ao contrário dele, que
veio para o Brasil, ela seguiu para a Inglaterra - ainda menina - a fim de
estudar em Londres. Antes de regressar, já moça, ela passou pelos sofrimentos
das mortes da mãe, Feliciana Matilde Gonçalves Castello Branco, e do pai,
Antônio Borges Leal Castello Branco. Este nasceu em Campo Maior - PI, foi
escritor e político (é Patrono de uma cadeira da Academia Piauiense de Letras)
e foi (em 1865) Presidente da Província de Pernambuco, tendo falecido aos 54
anos.
Um de seus cunhados é
outro piauiense que exerceu a mesma função - Dr. Sigismundo Antônio Gonçalves -
nascido em Barras em 29.9.1845 e falecido em Recife em 21.5.1915. Ele foi
Governador do Estado de Pernambuco nos períodos 1899/1900 e 1904/1908. Ele
era irmão da avó de Mamãe, que o chamava “tio Siza”. Seus pais foram Domingos
José Gonçalves e Torquata da Cunha e Silva.
Já vai longe o tempo em que eles
viveram, mas a felicidade que me foi concedida por Deus de ter dez bisnetos me
faz valorizar o privilégio de ser bisavô; e isso me motiva a prestar minha
homenagem póstuma aos meus. Assim, ao escrever sobre meus bisavós e outros
familiares, homenageio a todos os meus antepassados, nas pessoas dos casais
adiante mencionados.
Do lado de minha mãe: Antônio B.L.
Castello Branco e Feliciana G. Castello Branco; Sigismundo Gonçalves e
Maria das Dores Souza Leão Gonçalves;
do lado de meu pai: Pedro Paulo da
Silva Moura e Celina Fernandes Moura; Benedito Estelita de Moura Nunes e
Maria Benedita Barbosa Nunes.
Abro dois parênteses:
1º - Foi em companhia de seu tio
Sigismundo que Magdá regressou ao Brasil quando concluiu os estudos, vindo de
navio juntamente com outro tio dela - irmão daquele: Malaquias Gonçalves, que
era médico em Recife e foi Senador.
Transcorridos muitos anos, o Dr.
Sigismundo teve um genro - João Pessoa - que foi candidato a Vice-Presidente da
República na chapa da Getúlio Vargas; ele foi assassinado em 1930 e seu nome
foi dado à capital do Estado da Paraíba, que ele havia governado. Alguns desses
dados me foram transmitidos por minha saudosa mãe e constam de capítulos das
muitas histórias interessantíssimas que ela escreveu, a meu pedido, e que
talvez eu ainda venha a adaptar para postar neste blog, se Deus me permitir.
2º - Pedro Paulo foi Juiz de Direito, Desembargador e Presidente do
Tribunal de Justiça do Ceará (em 1931 e 1934); ele era irmão de minha avó
paterna - Elisa Rosa de Moura Nunes, viúva de Deolindo Augusto Pereira Nunes,
falecido quando ainda era criança aquele que haveria de ser meu pai. Pedro Paulo
e Celina, enquanto residiam no Crato, acolheram o menino Celso para educá-lo.
Em Fortaleza, na juventude, Celso morou com outro tio - Aurélio de Lavor, que
era médico. Os dois foram verdadeiros pais, exemplos e mestres do sobrinho; e
este - meu pai - foi digno do zelo que recebeu de ambos e suas esposas, cujas
memórias soube preservar e honrar, com gratidão.
Os tios Benedito e Benedita, irmão e cunhada de meu pai, foram
anfitriões de nossa família (Papai, Mamãe e seis filhos) na temporada em que
deliciamos sua hospitalidade na fazenda “Carocustou”, em Oeiras, em 1936. Dois
de seus filhos - João da Mata e Tibério -
foram Prefeitos, respectivamente em Oeiras e Floriano; o segundo foi
Governador do Estado do Piauí, tendo falecido num acidente rodoviário (em 1974)
com apenas 51 anos. Em Teresina a Avenida Governador Tibério Nunes projeta seu
honrado nome para a posteridade, mas muitos lembram dele pelo significativo
apelido - “Tiberão de Aço”.
Fecho os parênteses.
O rapaz
que veio para o Brasil e a moça que foi para a Inglaterra nem podiam imaginar
que Deus haveria de os unir em amor - em Parnaíba. Eles namoraram, noivaram e
se casaram (em 10.5.1884); tiveram filhos e netos, sendo eu um deles. Quando
nasci, o vovô disse uma frase idêntica à que seu pai disse quando ele nasceu - “O que esta pobre criança veio fazer no
mundo?” - e faleceu dez meses depois, em 2.9.1928, aos 73 anos. Magdá ficou viúva 18
anos, falecendo aos 88, em 17.2.1947.
As fotos ao lado mostram minha saudosa mãe - Maria
Castelo Branco Clark Nunes (Marie) - com seus pais e irmãos:
1ª - em 1919, com os pais (James Frederick e
Magdá), quando noiva;
2ª - em 1946, em torno de sua mãe, com sua única
irmã, Flora (Florrie), e os irmãos (da esq. para a dir.) Septimus (Seppie),
Oscar, Frederico (Freddie) e Antônio (Tó). O local é a residência da família
(na Casa Ingleza), onde eles foram criados. Na época a Vovó morava no 1º andar
(onde a foto foi tirada) e o tio Seppie no 2º, com a esposa e os dois filhos -
tia Aracy, Septimus e Bruce Mendonça Clark.
Obs.: Vovó era viúva e faleceu no começo do ano
seguinte. Ao escrever sobre eles em 2016, rendo minha saudosa e comovida
homenagem a todos. Eles fazem parte da história de minha vida e agradeço a Deus
pelo carinho com que todos me tratavam.
Dedicação e fidelidade premiadas
O terreno
no qual o jovem inglês veio a ser transplantado, sendo propício a ele para
criar raízes, desenvolver-se e produzir bons frutos, foi a cidade piauiense de
Parnaíba.
Na época, importações e exportações dependiam de
navios mercantes europeus e embarcações fluviais (que estavam para os
brasileiros como as ferrovias estavam para os americanos no tempo do faroeste).
Ele veio como aprendiz de comércio de uma empresa de Liverpool, em cuja filial
piauiense ele cresceu em idade, conhecimento e credibilidade. A família
Singlehurst soube aproveitar as boas qualidades do boy que virou gentleman e,
com o passar do tempo, soube premiar sua dedicação e fidelidade - na ocasião
oportuna. Quando na Inglaterra faleceu o chefe, os herdeiros decidiram encerrar
as atividades no Piauí e fizeram-lhe uma proposta, sabendo que ele não tinha
capital: comprar tudo, para pagar com os lucros! O temor o impediu de aceitar a enorme responsabilidade,
mas como ele já era casado e sendo sua esposa uma Gonçalves Castello Branco, ela o convenceu a
aceitar, argumentando que, na hipótese de não poder pagar, ele devolveria. Como
os lucros daí em diante foram suficientes para ele amortizar a dívida, chegou
finalmente o ano em que os lucros passaram a ser só dele - que então começou a
enriquecer. A razão social mudou para James Frederick Clark & Cia. Ltda.
mas manteve o nome de fantasia pelo qual a firma era conhecida e respeitada:
Casa Ingleza. A matriz era no sobradão colonial (foto ao lado)
onde a empresa foi fundada em 15.5.1849. No térreo ficavam loja, escritório e
armazéns; a residência ficava num amplo andar em cima deles, tendo um outro bem
menor como segundo andar. No final dessa avenida fica o porto fluvial; no
extremo oposto fica a estação ferroviária; entre os dois ficava a casa de Celso
e Marie - meus pais - onde eu e meus cinco irmãos fomos criados.
Era na
Avenida Presidente Vargas, 550 (ex-Rua Grande, 74), esquinas das Ruas do
Passeio (foto ao lado) e Visconde de Itaboraí - em Parnaíba, minha querida
terra natal.
Abro um parêntese: Ao contemplar a foto da casa em que desfrutei a infância e a
juventude, revivo em pensamento a alegria de compartilhar riquezas de vida na
companhia de meus queridos pais e irmãos. Nos tempos oportunos todos mudaram de
residência, sendo eu o último a deixá-la - quando me casei, em 29.10.1949. Os
anos foram passando e, entrementes, Papai, Mamãe, Fred, Reggie e Célia já
seguiram o caminho de todos os mortais, deixando-nos imensa saudade de cada um.
Hoje somos só a Ena, a Sônia e eu
- vistos na foto ao lado, no terraço daquela casa. Nossas idades eram 18, 16 e
15 anos, em Fevereiro de 1943; esse foi o último ano em que moramos no mesmo
lar, pois a Ena (à direita na foto) já era noiva quando fui estudar em Recife e
casou-se em Junho, de modo que ao regressar em Dezembro ela já residia em
Teresina. Atualmente ambas são viúvas, uma residente em Teresina e a outra em
São Paulo.
A família da Ena é muito grande (uma das mais numerosas do Piauí), a da
Sônia é pequena e a minha é grande; todos os nossos descendentes honram o nome
da família integrante da saga internacional constante deste simples resumo. Ele
é minha modesta contribuição para preservar a história escrita pelos nossos
antepassados, que é realmente digna de registro. Fecho o parêntese.
Entreposto comercial na foz de um grande rio
Graças à
situação geográfica, no delta de um grande rio, Parnaíba era um excelente
entreposto comercial. A Booth Line (empresa inglesa de navegação marítima) tinha
ali uma filial e uma doca seca para reparo de rebocadores e alvarengas; uma
companhia de navegação fluvial com navios a vapor transportava cargas e
passageiros pelo rio Parnaíba, servindo localidades ribeirinhas do Maranhão e
do Piauí e beneficiando indiretamente a região central do país. Tirando bom
proveito dessa peculiaridade, a Casa Ingleza cresceu muito e deu expressiva
contribuição ao desenvolvimento econômico e social do Estado, tendo James Clark
participado de dignificantes atividades como a fundação, em 1917, da Associação
Comercial de Parnaiba, ao lado de homens cujos nomes também honram as tradições
da cidade, como Armando Madeira, Antônio Gomes Veras, Henock Guimarães,
Francisco Castello Branco, Delbão Rodrigues, Francisco Moraes Correia, José
Narciso, Jozias Benedito de Moraes, Antônio Borges Machado, Merval Veras, José
Mentor e Pedro Veiga de Almeida.
Abro um parêntese:Ao longo de muitos anos meu pai participou da diretoria daquela entidade,
tendo sido seu presidente em 1940; e quando ele veio para Fortaleza, em 1948,
tive o privilégio de sucedê-lo, integrando a diretoria da mesma até 1959,
quando também vim para cá. Fecho o parêntese.
O escritor
Berilo Neves (citado na edição de 30.6.1962 da revista “O Cruzeiro”) disse o
seguinte sobre James Frederick Clark: “Coube-lhe a glória de descobrir os
préstimos maravilhosos da cera de carnaúba. Durante longos anos remeteu
amostras para Liverpool, Londres e Manchester. Pôs em atividade os laboratórios
ingleses, escreveu a amigos, sugeriu, suplicou...; até que, em 1894, remetia
para a Europa a primeira partida comercial de cera de carnaúba. Era o início de
sua riqueza honradíssima e de uma nova era de prosperidade para o Piauí.”
O Governo
do Estado do Piauí, em 1946, lhe dedicou um monumento tendo o seu busto, em
bronze, sobre uma coluna de concreto na forma de tronco de carnaubeira.
Merecida homenagem - que valoriza a história de Parnaíba.
Abro um parêntese: Os mastros com as bandeiras do Brasil e da Inglaterra vistas na foto
só estiveram lá no dia da inauguração do monumento; elas representam os dois
países que o homenageado uniu; ele foi representado pelo filho Septimus, seu
digno sucessor, que fez um lindo discurso sobre o significado da ocasião. Esse
monumento é, para mim, o símbolo brasileiro da saga internacional cujo símbolo
inglês é a “árvore do vovô” em Keswick.
Fecho o parêntese.
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SAGA INTERNACIONAL -
6 PARTES - SUMÁRIO
1/6 - Saga internacional; Transplante; “Árvore do vovô”; Inglês que amava o
Brasil e brasileira que amava a Inglaterra; Dedicação e fidelidade premiadas;
Entreposto comercial na foz de um grande rio
2/6 - Nomes, épocas e circunstâncias; Guerra no mundo...; Frederico no
Japão - Embaixador do Brasil; Frederico
outra vez na França, agora como Embaixador
3/6 - Submarinos x Aviões; Cooperação Brasil – USA; Paz e Esperança; Sonhos
x Realidade
4/6 - Aviação - Parnaíba entre Nova York e Buenos Aires; Aviação - Panair e
Celso Nunes; Aviação - Na paz e na guerra; Aviação - Honra ao mérito e expansão
5/6 - Negócios e Famílias - mudanças e bênçãos; Árvore comercial plantada
por meu pai - há 80 anos; James Kelso no Rotary
International
6/6 - Elos de amor unindo gerações; Floresta de árvores genealógicas;
Brasil e Inglaterra; Conclusão
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“Uma geração louvará a outra geração as tuas
obras e anunciará os teus poderosos feitos.”(Salmo 145.4)
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