quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Dia dos Pais - Reflexões abrangendo passado, presente e futuro

Meu pai tinha a idade de 31 anos e minha mãe tinha 29 quando aqui cheguei, em 1927,
filho de Celso Augusto de Moura Nunes e Maria Castelo Branco Clark Nunes.
Eles nasceram, respectivamente, em 1896 e 1898, tendo falecido em 1993 e 1989, ele aos 97 e ela aos 90 de idade. Sou grato ao Criador por me haver proporcionado a felicidade de usufruir de 61 anos e meses, e 65 anos e meses, respectivamente, das vidas de quem Ele escolheu para serem meu pai e minha mãe aqui na Terra.
Eles eram católicos e me ensinaram a respeitar o grandioso Deus Pai, Filho e Espírito Santo. Fiz a “1ª comunhão” aos 8 anos, quando aprendi a confiar em Jesus Cristo, em Maria e na autoridade do Papa, sujeitando-me às tradições da Igreja Católica Apostólica Romana.
Estudei em colégios de padres e casei com uma moça que estudou em colégio de freiras, sendo filha de pais como os meus e tendo recebido ensinamentos idênticos aos que recebi.


Eu e Carminha permanecemos católicos até as idades de 52 e 50 anos respectivamente, quando fomos salvos para a vida eterna - em conformidade com o ensinamento bíblico. Sem qualquer merecimento, passamos a ser filhos adotivos de Deus. Ele, por amor e misericórdia, nos concedeu a graça da fé em Seu Filho, Jesus Cristo, que nos salvou mediante o lavar renovador e regenerador do Espírito Santo.
No livro “Compartilhando Riquezas de Vida”, que escrevi em 2014,  pormenorizadamente relato o que aconteceu comigo em 1980, pouco depois da conversão da Carminha.
Transcorridos 36 anos, observo que eles foram os melhores anos de minha vida terrena. Eu e Carminha já comemoramos Bodas de Prata, de Ouro, de Diamante e de Platina, continuando unidos pelo amor com que Deus fez, de nossas duas vidas, um casal.
Nosso casamento foi abençoado com os nascimentos de três filhos e três filhas.


Nos tempos certos, todos eles se casaram, aumentando para doze o número de nossos filhos, incluindo três noras e três genros que alegram, honram e valorizam nossas vidas.


Fomos enriquecidos também com onze netos, dos quais seis já são casados, aumentando para dezessete o número das pessoas queridas que alegram nossas vidas chamando-nos de avós: Mauro Jr. e Salma, Susana e Marcelo, Tiago e Cecília, André e Mariana, Sara e Eduardo, Marcelo e Júlia; Vitor, Camila, Paulo, Ana Carolina e Agatha. Cinco de nossos netos já tem seus próprios filhos - os dez bisnetos cujas presenças contribuem para o nosso rejuvenescimento.



Sinto-me feliz, orgulhoso e agradecido quando ouço meus filhos me chamarem de Papai; é um prazer especial ouvir meus netos os chamarem da mesma forma. Fico sensibilizado quando ouço um bisneto chamando “Vovô” ao meu filho que assim se dirigia ao meu saudoso pai...! 
A respeito dele escrevi dois capítulos no livro acima referido, sob os títulos “Meu pai e a navegação aérea” e “Carnaubeira do Piauí com raízes no Ceará.” E a respeito de Mamãe escrevi o capítulo “Franjas prateadas em nuvens escuras”. As saudades de ambos são amenizadas pelas gratas recordações e pelas semelhanças, com eles, que alguns de seus descendentes revelam em determinadas circunstâncias, mas a realidade é dolorosa, pois a consciência não deixa esquecer que meus queridos pai e mãe já pertencem ao passado.
Desde que eles seguiram o caminho de todos os mortais, não se passou um dia sem que eu tenha me lembrado deles; e muitas foram as noites em que com eles sonhei - apesar de já haverem transcorrido, respectivamente, 23 e 27 anos!
Felizmente, porém, vivo o presente olhando para Cristo e sabendo que, com Ele, no futuro haverei de viver eternamente com meu Pai celeste.
Enquanto é efêmera a vida na Terra, é perene a vida no Céu!
O tempo voa e, com ele, a vida terrena segue voando para nunca mais voltar; felizmente, porém, Deus dá vida eterna para os que creem em Seu Filho e O aceitam como Senhor e Salvador.


2 comentários:

  1. Que história de vida linda! Louvado seja Deus! Agradeço a Ele por testemunhar um pouquinho dessa história!

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  2. Excelente, papai! Agradeço ao nosso Deus e Pai por pertencer à família terrena que Ele me deu nessa Terra - de modo especial, por ter você e a mamãe como pais que cuidaram tão bem dos filhos a vocês confiados (e ainda cuidam!...).
    E o melhor de tudo é saber que estaremos juntos eternidade adentro, por pertencermos a uma família infinitamente superior - filhos do Pai celeste, através do nosso amado Pastor Jesus Cristo!

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