Uma
lição dada por Moisés no deserto foi citada por Cristo - 1.500 anos depois - e
ainda hoje é viva e eficaz. Quem desejar conferir na Bíblia poderá se
beneficiar com a salutar leitura da Palavra de Deus.
Mais de três milênios nos separam da época em que uma rica lição foi dada a um povo privilegiado mas ingrato. Deus, por intermédio de Moisés,o havia livrado de uma brutal escravatura no Egito.O poderoso Faraó não queria perder a valiosa força de trabalho com que os judeus serviam e enriqueciam o país, e para obter sua concordância foi necessário Deus enviar, miraculosamente, nove pragas terríveis. Só a décima, porém, haveria de demovê-lo de sua obstinação, o que ocorreu quando morreram todos os primogênitos no Egito, inclusive o do próprio Faraó – excetuando os judeus...! Quando os egípcios pensaram que todos eles também haveriam de morrer, fez-se grande clamor...!
Finalmente, quando os
judeus deixaram para trás os 430 anos vividos no Egito, de onde saíram pelo imensurável
poder de Deus, Ele ainda fez com que os egípcios lhes enchessem de riquezas. A
alegria, porém, durou pouco; Faraó, em represália, mandou seu
exército persegui-los. Só outro grandioso milagre impediria o extermínio de
aproximadamente 600.000 homens mais as mulheres e as crianças que estavam, indefesos,
entre o deserto e o mar. Foi o que aconteceu: o Mar Vermelho se abriu para que
a multidão o atravessasse.
Enquanto ele ainda estava
aberto, o exército inimigo seguiu pelo mesmo caminho, mas quando o último judeu
chegou do outro lado, as águas se fecharam – afogando os soldados e o plano do
Faraó que zombou de Deus. (Êxodo – 7 a
14).
Apesar de tudo isso,
chegou uma época em que, manifestando ingratidão, o povo começou a falar contra
Deus e contra Moisés, questionando a este por que os fez subir do Egito e
qualificando de “pão vil” o alimento milagroso - maná - que caía do céu.
Então o Senhor mandou
serpentes abrasadoras para matar quem fosse mordido. O povo reconheceu que
havia pecado e pediu a Moisés que orasse a Deus para que os livrasse daquelas
cobras mortíferas.
Aí veio a rica lição,
que ainda hoje as pessoas precisam aprender...
Por ordem divina,
Moisés fez uma serpente de bronze e a pôs sobre uma haste. E sarava quem,
mordido por uma verdadeira, olhava para a de bronze - (Números 21.9).
Os séculos foram
voando, como voa o vento, e eis que o maior milagre veio beneficiar a raça
humana – a chegada de Jesus Cristo...!
Certa noite Ele
recebeu a visita de um dos principais judeus, Nicodemos. Jesus lhe disse que,
do modo por que Moisés levantou a serpente no deserto, assim importava que o
Filho do Homem fosse levantado (obviamente referindo-se à Sua morte na cruz)
para que todo o que n’Ele crer tenha a vida eterna – (João 3.14-15).
Mais de 3.500 anos já
transcorreram, mas a preciosa lição contida no episódio acima relatado permanece
atual, viva e eficaz.
Eu mesmo, quando
tinha 52 anos (hoje tenho 89), fui alvo da misericórdia de Deus; Ele me
concedeu a maior riqueza que alguém pode receber - a graça da fé em Seu Filho. Essa
riqueza é a única que não fica aqui quando o dono, desvencilhando-se dos
vínculos terrenos, deixa seu corpo e parte para sua última e eterna morada.
Refletindo sobre o
assunto, penso nas incontáveis pessoas que ainda hoje são “mordidas” pelo inimigo
de Deus e morrem sem a salvação para a vida na Eternidade.
No tempo de Moisés
quem era picado morreria se não reconhecesse que estava condenado e, crendo em Deus,
cumprisse Sua ordem – para ser salvo. Quem livrou do veneno mortal os que
obedeceram não foi o bronze, nem a haste, nem Moisés; foi o mesmo Deus que os
libertou das garras de Faraó!
Imagino que a escolha
entre a vida e a morte tinha de ser feita imediata e publicamente; penso que o
medo impelia os condenados a deixar para trás o orgulho e a vaidade, sem
hesitação, correndo em direção ao alvo – confiando em Deus!
No tempo de
Nicodemos, e ainda hoje, não passará da morte eterna para a vida eterna quem
não reconhecer que nasceu condenado e, por isso, precisa “nascer de novo”.
Cristo disse ao visitante, também, o seguinte: “... quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de
Deus. O que é nascido da carne é carne; e o que é nascido do Espírito é
espírito. Não te admires de eu te dizer: importa-vos nascer de novo.” (João
3.3 e 5-7).
Em resumo, Deus
concede a graça da fé em Seu Filho a quem Lhe pedir confiando que, crendo em
Jesus Cristo, escapará da morte eterna – como escapavam da morte física no
deserto aqueles que, sendo picados por uma serpente, obedeciam a Moisés crendo
em Deus!
Divulgando pela
Internet esta simples reflexão, convido os leitores a conferirem na Bíblia a
milenar mas atual lição - de Moisés e de Cristo - que tanto benefício pode lhes
trazer.
Quem desejar esclarecimentos sobre o acima exposto pode solicitar por e-mail para o endereço: jkc.nunes@gmail.com
Quem desejar esclarecimentos sobre o acima exposto pode solicitar por e-mail para o endereço: jkc.nunes@gmail.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente